UM SÍTIO...

UM SÍTIO - onde nos encontramos... a começar por nós, que nos encontrámos

domingo, 27 de dezembro de 2020

Não há fome que não dê fartura...

 páginas 4463 e 4464 de um diário com cant(ic)os, planos e música (no coração):

 


 O canto e seus vários cantos

os planos enquanto o plano

 

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 Patinando em piscinas de pássaros

aproveitando o calor e a luz do sol

  

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 não há duas sem três?...

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Diospireiro


 Podia ser só de decoração

        pela cor das folhas, 

        pelo redondo do fruto

        pelo lugar no recanto

Mas é muito mais

        é - também - de diosuspirar 

        (por mais...)


quinta-feira, 7 de maio de 2020

a suavidade, a alegria, a esper(anç)a

A suavidade dos primeiros raios de luz que apagam a noite.
A alegria do canto do pintassilgo a saudar a manhã que surge.
A súbita paragem do vento, uns segundos de silêncio total,
como que uma hesitação entre a noite e o dia.
A vitória do dia.
A paz. A natureza.

Esperemos o sol, esperemos um dia novo!

sábado, 28 de março de 2020

O sol em casa... em tempos de virulência
























o sol em casa

... em tempos de virulência.

Que bom. que reconfortante
embora faltem os filhos, os netos
os amigos, o calor dos outros
(que somos nós)

quarta-feira, 18 de março de 2020

Acrescentando cantos ao canto nosso

























de Santiago à Brava e volta
com dupla escala no Fogo

Faltava Brava, fica só a faltar São Nicolau. 
Não foi fácil lá chegar e mais difícil foi de lá sair. 
Se bem é doce/Bai é maguado canta Eugénio Tavares, o nome, o orgulho, da Brava. Sabiamo-lo, como tão bem o sabem os caboverdeanos todos. Os da Brava com que conversámos quando deles fomos vizinhos e solidários. Ficámos a sabe-lo melhor.
Sentimo-nos parte da pequena população, quando percorremos a pequena ilha. Quando, de miradouros, atirávamos a vista para o azul do mar e ela se perdia no azul do céu. Quando, ao recuperá-la, nos espantávamos com os pequenos riscos traçados e serpenteando pelas altas e secas escarpas, semelhando estradas-atalhos para, dois-a-dois, os pés chegarem à casa onde vive uma família, a sua, onde se é  gente. E Cabo Verde.