A tulipeira, de seu nome de baptismo científico Spathodea campanulata, veio pelos ares, sabe-se lá de onde, e instalou-se. Terá achado acolhedor o cantinho, ainda terá pensado que naquelas cadeiras ali um pouco ao abandono pudesse encostar alguns ramos mas depressa o seu crescimento rápido e exagerado lhe tiraram quaisquer ilusões.
Apercebeu-se que a fotografavam, ela com máquina fotográfica em aparelho em curso de formação (dela), ele, como lhe é conhecido, ao calhas; ela a dar-lhe mais um nome de conjunto - primeiríssima -, ele a arranjar um título de que gostou e plantou no "post".
Mas ele achou pouco o título e a legenda. Quer também "apanhar" mais que o caule empertigado, quis apanhar as campanulatas em formação neste Dezembro tardio de inverno e guardar, aqui, a boa convivência da jovem tulipeira com a centenária oliveira sua vizinho, e onde assentava a picota comque em longínquas juvenis idades tirava água do poço.
Bom...é o nosso canto, que os pássaros animam mesmo quando para aqui não vêm.
Pois a tulipeira, a "rapariga", não sei, mas o tulipeiro, o "rapagão", chama-se na linguagem dos entendidos liriodendron tulipífera. Se nos apetecer tiraremos a limpo esta história de géneros, mas o que de facto interessa é que é uma das mais belas árvores do jardim, assim como o canto que fotografamos sem cansaço...
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