CANTO NONO
Tiveram
longamente na cidade
Sem vender-se, a fazenda os dois feitores,
Que os infiéis por manha e falsidade,
Fazem, que não lha comprem mercadores;
Que todo seu propósito e vontade
Era deter ali os descobridores.
(…)
Por onde vem a efeito o fim fadado,
Influio piedosos accidentes
De afeição em Monçaide, que guardado
Estava para dar ao Gama aviso,
E merecer por isso o Paraíso.
Como de uso deveria ser, de Luiz Vaz se colheu inspiração. Em seus
versos com transviada leitura, e com outra história que se quer contar. Melhor
se escreveria historiazinhas porque pequeninas serão, e tão-só de dois e dos
seus quotidianos no canto a que nosso os dois lhe chamam, e que outros admiram,
apesar de tão pouco ser.
Aqui, neste canto vivem, não retirados mas aqui se retirando de
suas andanças várias e – algumas… – desvairadas. Onde trouxeram os juntos
trapinhos e onde acrescentam comuns vivências, que nunca uma quiseram que fosse
porque por experiências sabem não ser tal possível, a não ser em sonhos ideais
e não reais. Embora outros, da estirpe do nosso amigo Luiz Vaz, com esses
sonhos contem histórias de encantar e façam sempre reviver sonhos e ideais.
Assim também procurarão fazer, como se irá mostrar. Um (ela ou ele)
a contar coisas de árvores, flores e frutos, de gente, gatos e outros bichos… o
que e como lhe aprouver; o outro (ou a outra) a comentar… como aprouver lhe
for.
Comecemos, então, com a ameixoeira nova:
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