Ao
princípio, era a casa, o quarto onde o homem nasceu. De que se vê a janela.
Depois, o homem e a casa cresceram a par e passo, ou seja, de visita em
visita, segundo a posse ou as posses. E assim foi sendo, até à não
realização do tão querido e pouco ditode viver e morrer onde nascera. Mas que outro – o filho – vai cumprindo. Acompanhado. Em canto nosso.
Agora, agora
mesmo quando a máquina disparou, é isto. Este ângulo que é o da chegada. Onde
falta uma amendoeira que uma camioneta arrancou. Com a sebe por alindar (será
preciso ou mantemo-la despenteada?...).
A cara do
que está la atrás. Do que nos espera.
Esta é a
panorâmica da chegada. Que se quer sempre acolhedora. Para todos. Mas que o
céu, por vezes (tantas vezes…) parece ameaçar Como agora, dando este céu e esta cor ao retrato.
E a placa
toponímica com o nome do homem que ali nasceu e ali quereria ter vivido uns dias, uns
meses, uns anos. Antes de ali morrer. A placa meio escondida. Marcando a diferença, a
fronteira entre o asfalto e a terra batida (mas quem o mandou ter este filho
com estas cismas?!). Como que dizendo não vão por aí. Mas nós vamos. A
pé e de cabeça levantada.
Um texto belíssimo, companheiro! Que me emocionou...
ResponderEliminarPor aqui vamos caminhando, serenos!